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sexta-feira, 29 de março de 2024

Reinaldo se reúne no dia 28 com BNDES e acordo pode garantir reajuste

2017-06-22 16:03:00

O governador Reinaldo Azambuja se reúne na próxima quarta-feira (dia 28) com equipe do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) na tentativa de repactuar débitos com a instituição financeira, uma das etapas para alongar a dívida com a União. Dessa situação depende a concessão de aumento salarial aos servidores.

O tempo do governo é relativamente curto – está agendada para o dia 3 do próximo mês (em menos de duas semanas) reunião com representantes dos funcionários para tratar do reajuste de salários.

A informação quanto ao encontro com o BNDES foi dada na manhã desta quinta-feira (dia 22) pelo deputado estadual Coronel Davi (PSC). Ele contou que solicitou do governo que realizasse o quanto antes a reunião com os servidores.

No entanto, o governo teria respondido que a antecipação não seria possível, devido à agenda com o BNDES. “O [Eduardo] Riedel [secretário de Governo] disse que há reunião marcada com o BNDES na próxima quarta-feira”, afirmou o deputado.

O governo tem dito que o aumento de salários – que, inicialmente, havia sido descartado – depende de certo equilíbrio fiscal proporcionado pela flexibilização no pagamento da dívida com a União. “Se der certo o governo estudará como pagar o reajuste. A medida vai melhorar o fluxo de caixa e vai dar para cobrir despesas”, disse o governador na semana passada, referindo-se ao alongamento da dívida com a União.

Acordo – A renegociação com o BNDES é um dos itens do acordo homologado em dezembro do ano passado para alongar a dívida com o governo federal. Caso os estados cumpram os itens do acordo poderão alongar o débito por 20 anos e suspender temporiamente o pagamento até recuperar o equilíbrio fiscal.

A reforma administrativa do governo estadual está entre as medidas de cumprimento deese acordo. Além disso, o Estado editou lei estabelecendo teto para os gastos.

Mato Grosso do Sul conta com descontos no pagamento de parcelas da dívida com a União desde janeiro deste ano. Na avaliação do governo, entretanto, esses descontos, embora sejam positivos, não agregam recurso novo aos cofres estaduais, porque a arrecadação está baixa.

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