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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Fiems reforça que Reforma da Previdência vai cortar privilégios de pequeno grupo

2018-02-07 21:01:00

Em defesa da Reforma da Previdência, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, afirmou que as mudanças na legislação servirão para cortar privilégios e não afetarão os rendimentos da maioria esmagadora dos brasileiros, que recebem até R$ 5.500 por mês. As afirmações foram feitas em entrevista à Rádio CBN Campo Grande, na segunda-feira (05/02), sobre a campanha “Todos pela Reforma da Previdência – Pro Brasil não quebrar”, lançada pela CNI (Confederação Nacional das Indústrias) e apoiada pela Fiems e outras entidades nacionais e regionais do setor produtivo.

Na entrevista, Longen analisou que a proximidade das eleições distorceu o debate em torno da Reforma da Previdência e que a forma como as mudanças vêm sendo apresentadas não demonstra de forma clara o objetivo a ser alcançado. “O intuito maior é cortar privilégios de uma pequena parcela da população e, principalmente, assegurar que o pagamento das aposentadorias, futuramente, não seja comprometido. Por isso, antes de ser contra, é preciso conhecer e entender melhor a reforma”, disse.

O presidente da Fiems citou a fala do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, que considera o atual modelo de Previdência no País uma “transferência de renda dos pobres para os ricos”. “Pelo menos 32 milhões de aposentados da iniciativa privada custam o mesmo que 1 milhão de aposentados no setor público e todo o resto da sociedade financia essa transferência de renda. Esse é um problema que será resolvido”, exemplificou sobre as distorções do sistema atual. “Gosto de citar essa fala porque é algo apolitizado, diferente do discurso político e eleitoreiro, principalmente no ano eleitoral, quando o político está mais preocupado com seus eleitores do que com o bem do Brasil”, reiterou.

Ele também fez um apelo à bancada federal de Mato Grosso do Sul na Câmara dos Deputados, onde tramita a Reforma da Previdência. “Esperamos que nossos oito deputados federais votem pelo Brasil. É preciso de uma vez por todas entender que não se pode mais conceder apenas direitos, de forma eleitoreira, mas é preciso também estabelecer deveres, antes que nosso estado chegue ao caos que está, por exemplo, o Rio Grande do Sul, onde as pessoas cobram o direito de receber seus valores e o Governo responde: Direito você tem, mas não existe o dinheiro”, apontou. “O que as pessoas precisam entender é que não adianta ter direitos se não houver condições de pagar”, acrescentou.

O projeto de Reforma da Previdência tramita na Câmara dos Deputados e, por se tratar de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), precisa dos votos de pelo menos 308 dos 513 deputados em dois turnos de votação. Depois, tem que ser aprovada no Senado, sendo que o Governo trabalha para angariar os votos necessários e a análise no plenário da Câmara está prevista para o dia 19 de fevereiro.

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