Exportação de produtos industrializados de MS soma US$ 3 bilhões em 2017

A receita com as exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul somou US$ 3,05 bilhões no acumulado de 2017, alta de 14% sobre os US$ 2,67 bilhões contabilizados no ano anterior. As informações são do levantamento do Radar Industrial da Fiems (Federação das Indústrias de MS) com base em dados do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

A receita com as vendas externas dos produtos industrializados correspondeu a 64% do valor total exportado por Mato Grosso do Sul no ano passado. O resultado foi impulsionado, sobretudo, pelo desempenho da celulose, açúcar e carnes desossadas de bovinos.

No grupo “Celulose e Papel”, as exportações somaram US$ 1,09 bilhão, um aumento de 10% em relação ao ano de 2016, quando as vendas atingiram US$ 991,9 milhões. “Esse desempenho ocorreu, principalmente, pelo aumento das compras realizadas pela China, Holanda, Estados Unidos, Peru e Reino Unido que, somados, proporcionaram um acréscimo de US$ 90,4 milhões, detalhou coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.

Outro destaque foi o grupo “Açúcar e Etanol”, que fechou o ano de 2017 com US$ 502,7 milhões em exportações, aumento de 12% sobre 2016, quando a receita foi de US$ 448,3 milhões. “O resultado foi proporcionado tanto pela expansão ocorrida no volume comercializado como pela elevação do preço médio da tonelada do açúcar, único produto do grupo com registro de vendas ao exterior no ano”, informou Resende.

No “Complexo Frigorífico”, as exportações fecharam o ano 2017 alcançando US$ 942,8 milhões, um aumento de 20% sobre o ano de 2016, quando o total ficou em US$ 783,2 milhões. “Os destaques ficaram por conta das carnes desossadas e congeladas de bovinos e pedaços e miudezas comestíveis congelados de frango”, disse o economista.

Expectativa – “Com certeza, 2017 foi um ano em que tivemos indícios de recuperação em diversos segmentos da indústria estadual e esperamos agora em 2018 a consolidação desse avanço”, comentou o presidente da Fiems, Sérgio Longen.