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quinta-feira, 28 de março de 2024

Por reajuste, auditores fiscais retomam mobilização na fronteira

2016-08-31 21:01:00

Para pressionar o governo federal a acelerar a aprovação do projeto de lei com o reajuste salarial de 21,3%, os auditores fiscais e analistas tributários da Receita Federal do Brasil retomaram a operação padrão em todo o país e amanhã (1º) prometem intensificar a mobilização, principalmente nas aduanas da fronteira com o Paraguai e a Bolívia, em Mato Grosso do Sul.

Em julho, a mobilização provocou filas de caminhões em Corumbá, Mundo Novo e Ponta Porã, além de protestos em portos e aeroportos em todo o país, obrigando o Ministério do Planejamento a negociar o envio do projeto do reajuste para o Congresso Nacional.

Entretanto, a matéria ainda não foi votada, contrariando o acordo firmado em março, que previa o reajuste já a partir de agosto. A negociação tinha sido feita antes do afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Anderson Akahoshi Novaes, vice-presidente da Delegacia Regional do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil em Mato Grosso do Sul, disse ao Campo Grande News que os servidores cobram o cumprimento do acordo feito pelo governo.

“Nesta semana há operação patrão em todas as aduanas do país, podendo ser prorrogada ou realizada em outros períodos. O objetivo é que o projeto de lei 5864/16 seja aprovado. Ele trata da implementação do termo de acordo fechado em março deste ano. As demais unidades continuam trabalhando somente com serviços urgentes, como, por exemplo, demandas judiciais”, afirmou.

A auditora fiscal Francielle Araújo de Marco disse que em Corumbá a mobilização será retomada amanhã. Já em Mundo Novo, na região extremo-sul de Mato Grosso do Sul, divisa com o Paraná, houve manifestação ontem e as ações serão intensificadas nesta quinta, segundo auditora fiscal e representante sindical em Mundo Novo, Yone de Oliveira.

“Ontem teve desembaraço represado de cargas e operação padrão no despacho de bagagem em parte do dia. Amanhã deve ser mais acirrado em relação ao desembaraço de cargas de importação e exportação”, informou a auditora.

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