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terça-feira, 23 de abril de 2024

Audiência pública debate “questão indígena” nesta segunda-feira

2015-07-01 13:26:00

Vilson Nascimento

Uma audiência pública prevista para iniciar às 10h da manhã desta segunda-feira, dia 6 de julho, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (AL/MS) em Campo Grande, vai debater a questão indígena no Estado.

O Sindicato Rural de Amambai (SRA) está disponibilizando um ônibus gratuitamente para produtores rurais e pessoas interessadas em acompanhar e participar dos debates sobre a questão. O telefone para a reserva de lugares é o (67) 3481-1093.

“A presença e a participação dos produtores rurais é fundamental para registrar a nossa preocupação com a segurança no campo e obter apoio de nossos parlamentares na reivindicação de solução para o problema no âmbito dos governos do Estado e Federal”, disse o presidente do SRA, Diogo Peixoto da Luz.

Clima é tenso na região

O clima de insegurança física e jurídica é extremamente tenso por conta da questão indígena em todo o Cone Sul de Mato Grosso do Sul, sobretudo na região de fronteira entre Brasil e Paraguaia.

A omissão do Governo Federal, único com poder legal de intervir e solucionar de vez a questão levaram indígenas a invadirem mais três propriedades no decorrer da semana passada, uma na divisa entre os municípios de Amambai e Coronel Sapucaia e duas em Aral Moreira, provocando um iminente risco de confronto e morte de ambos os lados pela posse da terra.

Os indígenas, segundo a classe produtora instigados pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI), órgão ligado a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e a Igreja Católica, ocupam as sedes das fazendas legalmente documentadas, cujos proprietários estão com todas as amplas exigências burocráticas exigidas pelo governo em dia, algumas dessas fazendas há gerações de posse das famílias, expulsam moradores e, na maioria dos casos matam animais e provocam depredação do patrimônio.

Por sua vez o CIMI, que em seu histórico diz ter sua atuação missionária voltada a conferir um novo sentido ao trabalho da Igreja Católica junto aos povos indígenas, afirma que os índios apenas fazem a retomada de terras que pertenciam a seus ancestrais, foram ocupadas pela população branca no passado e tiveram a documentação legalizada pelo governo brasileiro.

Além da insegurança no campo, a morosidade governamental em intervir e resolver, de forma definitiva a questão, vem travando o desenvolvimento da região, provocando a desvalorização de imóveis e afastando investimentos.

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