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quinta-feira, 18 de abril de 2024

E-commerce fatura R$ 44,4 bilhões em 2016, alta de 7,4%

2017-02-17 19:02:00

O e-commerce brasileiro fechou 2016 com faturamento de R$ 44,4 bilhões, crescimento nominal de 7,4% ante os R$ 41,3 bilhões registrados em 2015, segundo relatório Webshoppers nº 35, divulgado pela Ebit, empresa de informações sobre o varejo eletrônico nacional. No entanto, foi o menor crescimento registrado desde o início da série histórica, em 2001.

O número de pedidos permaneceu estável, em 106,3 milhões, mas o tíquete médio registrou alta de 8% na comparação entre os períodos, passando de R$ 388 para R$ 417.

Apesar de ser o menor crescimento registrado desde o início da série histórica, em 2001, o CEO da Ebit, Pedro Guasti, considera o resultado positivo. "O comércio eletrônico foi um dos poucos setores a andar na contramão da crise econômica. Além dos preços competitivos na comparação com o varejo físico, o e-commerce também foi beneficiado pela expansão do mercado de smartphones, que trouxe uma enorme gama de novos consumidores", diz.

 

Aumento de consumidores e renda

 

O número de e-consumidores ativos cresceu 22% na comparação com 2015, de 39,14 milhões para 47,93 milhões. Houve aumento das vendas via dispositivos móveis (tablets e smartphones), que concentraram 21,5% das transações em 2016, ante 12,5% do ano anterior.

A renda familiar média aumentou 8% na comparação entre 2015 e 2016, de R$ 4.760 mil para R$ 5.142. "Esse movimento mostra o enfraquecimento da classe C nas compras do comércio eletrônico e consequente maior participação das classes mais abastadas nas compras virtuais", ressalta Guasti.

Seguindo a tendência registrada desde julho de 2014, as lojas de e-commerce mantiveram a estratégia de cobrar pelo frete. Em dezembro de 2016, apenas 36% das vendas foram realizadas sem a cobrança adicional pela entrega.

 

Compras internacionais

 

Além do relatório Webshoppers 35ª edição, a Ebit divulgou também a 4ª edição da Pesquisa Cross Border, que avalia o comportamento de compra dos consumidores brasileiros em sites internacionais.

Mesmo em um cenário cambial desfavorável, quando o dólar ultrapassou os R$ 4 no primeiro trimestre, os brasileiros gastaram US$ 2,4 bilhões em sites de compra internacionais em 2016, alta de 17% ante os US$ 2,02 bilhões registrados em 2015. O número de consumidores únicos aumentou 21% na comparação entre os períodos, para 21,2 milhões de consumidores únicos.

 

O site chinês Aliexpress.com permanece como o predileto dos consumidores brasileiros, seguido por Amazon.com, eBay, Deal Extreme e Apple.com. “No Cross Border, os indicadores de ‘prazo prometido de entrega’ e ‘atraso no recebimento dos pedidos’ apresentam performance bem abaixo se comparado com os dados dos sites nacionais. Assim, comprar fora do Brasil ainda gera muita desconfiança e insatisfação para os consumidores virtuais brasileiros”, diz.

 

Veja as 5 categorias mais vendidas em 2016, em volume de pedidos:

 

1) Moda e Acessórios – 13,6%

2) Eletrodomésticos – 13,1%

3) Livros/Assinaturas/Apostilas – 12,2%

4) Saúde/Cosméticos/Perfumaria – 11,2%

5) Telefonia e Celulares – 10,3%

 

As 5 categorias mais vendidas, em faturamento:

 

1) Eletrodomésticos – 23%

2) Telefonia/Celulares – 21%

3) Eletrônicos – 12,4%

4) Informática – 9,5%

5) Casa e Decoração – 7,7%

 

As categorias mais compradas em 2016 por consumidores brasileiros em sites internacionais:

 

1) Eletrônicos – 34%

2) Informática – 25%

3) Moda e Acessórios – 24%

4) Telefonia – 18%

5) Brinquedos – 17%

 

Retomada do crescimento

 

Para 2017, o relatório aponta que o e-commerce brasileiro faturará R$ 49,7 bilhões, com crescimento nominal de 12%. O tíquete médio deverá expandir 8%, para R$ 452, enquanto que, para o volume de pedidos, a expectativa é de uma alta de 4%, para 110 milhões.

A Ebit prevê 40% de crescimento das compras feitas por meio de dispositivos móveis no comércio eletrônico. A expectativa é que 32% das transações provenham de smartphones e tablets em dezembro de 2017.

"Além da migração de consumidores do varejo físico, o crescimento do e-commerce deverá ser impulsionado pelo aumento de preços e também pela participação das vendas de categorias de produtos de maior valor agregado, tais como eletrodomésticos, smartphones, eletrônicos, acessórios automotivos e casa e decoração", avalia Guasti.

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